terça-feira, 15 de maio de 2018
Palestra Tom Fleming: "Reflexões Críticas sobre Economia Criativa e Cultura - Perspectivas Globais"
Criar e ativar de forma criativa faz parte do meu DNA. No dia 19 de
março, segunda-feira, eu participei da palestra “Reflexões críticas sobre
economia criativa e cultural – Perspectivas globais”, ministrada pelo britânico
Tom Fleming, da Consultoria Criativa Tom Fleming, no auditório do Senac
Sergipe.
A temática tem grande relevância no mercado atual, segundo a OIT –
Organização Internacional do Trabalho, o mercado criativo crescerá em todo mundo
entre 10% e 20% nos próximos anos. As diversas formas de expressões culturais
existentes em Sergipe podem ser potencializadas por meio de novos conteúdos,
novos produtos e serviços através do capital intelectual que é a mola
propulsora da economia criativa. Por isso, profissões como jornalismo,
publicidade, fotografia, arte, design, arquitetura, mídia digital podem ajudar
a desenvolver o amplo mercado da economia criativa que está em expansão.
Muito instigante o conteúdo apresentado por um dos melhores consultores
do mundo na economia criativa, Tom Fleming. Abaixo alguns pontos abordados:
- Não tem mais essa de grandes prédios e arquitetura moderna para o
consumidor. O consumidor não está preocupado com prédio é sim com outros
valores, como diversidade, respeito pelas questões sociais. Focar na beleza do
simples, focar em públicos alvos chaves, sugere mais impacto que um prédio
suntuoso ou belo;
- A maneira básica de despertar novos talentos é você construir o
ambiente fomentador;
- Existe oportunidade para ofertar um produto não pelo turismo, mas com
inclusão. Augusto da UFS, coordenação do empreendedorismo da UFS, estimula a
economia criativa em parceria com o SEBRAE, na proposta de desenvolver a
cultura empreendedora. Estão sendo ativadas várias parcerias para empreender
novos negócios, novos conglomerados;
- Economia criativa, tecnologia social, serão 20 projetos em cinco
cidades que vão receber aporte financeiro para efetivar a economia criativa,
social e tecnológica;
- Sai das políticas públicas para uma estrutura de economia
colaborativa? Estrada longa e difícil. É uma mentalidade, mas ela pode ser
mudada. O poder público pode ser mais criativo nas parcerias para atrair
parcerias privadas, além disso, fomentar a participação criativa. Inciativa com
empresas criativas com prefeituras. Negócios verdadeiros, empresas verdadeiras.
Para desenvolver novos modos de investimentos mistos, com visão de longo prazo
para reduzir o investimento. Se esperar somente pelo poder público pode-se se
esperar para sempre. Melhor fomentar as parcerias de negócios;
- As relações tem que ser de longo prazo, mas tem coisas pequenas que
podem ser tentadas, a exemplo do crédito de designer criativo;
- O conhecimento acadêmico é vital, ele precisar inovar como as indústrias.
O elemento cultural tem que ser desenvolvido para celebrar novos talentos e com
isso, serem descobertos e estimulados;
- A história da Nokia é um ciclo de louco, que era do ramo de pneus e
virou uma empresa grande de tecnologia e uma empresa quebrada em
tecnologia;
- O Senac é um boa âncora para formatar o espírito empreendedor é
criativo. A pesquisa é muito importante associada às
universidades. Geração de valor na produção das áreas artísticas, em novas
plataformas criativas de tecnologia e comunicação;
- Pensar: Inovação vs. Pesquisa vs. Academia vs. Sociedade.
Postado por
Carlos Fabrício Comunicólogo
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