domingo, 17 de março de 2024

Cidade de Aracaju: que venham os próximos 169 anos


A cidade de Aracaju, conhecida por sua beleza natural, é habitada por um povo ordeiro, trabalhador e receptivo aos turistas que chegam para vivenciar ou residir. Neste domingo, dia 17 de março, a capital completa 169 anos, mas nem tudo é festa nos quatro cantos do município cercado por uma rica natureza abundante e pouco explorada turisticamente.

Quem vive diariamente em Aracaju se depara com problemas que afetam o meio ambiente, o ordenamento do solo, a mobilidade urbana e a rica história do centro da cidade, refletindo o abandono por parte dos poderes públicos.

Muitos dos problemas contemporâneos persistem há décadas e atravessam diferentes administrações da capital. Neste aniversário de 169 anos, que coincide com o ano das eleições municipais, é essencial eleger um prefeito e vereadores comprometidos em trabalhar com dedicação, olhar técnico para atender as necessidades da população de cada região e pensar no futuro do rico meio ambiente e na preservação da história do seu povo.

A falta de políticas públicas eficazes e contínuas por parte dos gestores públicos reflete diretamente na qualidade de vida dos aracajuanos:

- O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Aracaju está em estado de inércia há décadas, impactando o crescimento urbano desordenado, a falta de definição de áreas de preservação e o contínuo aumento populacional que sobrecarrega os serviços públicos e, principalmente, o meio ambiente;

- A falta de revisão do Plano Diretor não atende aos interesses da coletividade e à preservação do meio ambiente, comprometendo o futuro urbanístico da jovem capital;

- Muitas praças públicas estão sem manutenção, e as quadras poliesportivas foram abandonadas pelo poder público, resultando na falta de políticas públicas esportivas nos conjuntos/bairros e no afastamento dos cidadãos das áreas de lazer. Por outro lado, a inatividade do poder público criou uma demanda que incentivou o surgimento de um novo mercado de quadras e campos de futebol privados;

- É inaceitável a poluição ambiental em Aracaju, evidenciada pela presença de publicidade irregular nos muros dos prédios públicos e equipamentos de inauguração de obras (pintura em muro), prejudicando a saúde mental dos cidadãos. Além disso, os pontos de ônibus, postes de energia e equipamentos públicos estão cobertos por cartazes publicitários colocados indiscriminadamente;

- A exibição de publicidade em muros privados (pintura em muro) que competem pela atenção dos transeuntes com espaços publicitários regulares, que pagam impostos ao município, como as placas de outdoor, não deve ser tolerada;

- A mobilidade nas calçadas públicas está comprometida devido à instalação de luminosos publicitários no centro das calçadas, barras de ferro para evitar o estacionamento irregular, além da exibição de produtos dos lojistas e ambulantes sem consideração pelo princípio técnico que garanta a locomoção de pessoas com mobilidade reduzida, como cadeirantes, idosos e outros cidadãos;

- A licitação do transporte público não é prioridade para os gestores públicos. A população sofre há mais de 25 anos com serviços precários e aumento das passagens que não resultam em melhorias;

- Não há uma política de expansão ou melhoria dos modelos de transporte público, como ônibus, táxi lotação, embarcação fluvial, expansão e melhorias das ciclovias e a utilização da malha ferroviária inoperante há décadas, que corta a Zona Oeste e Zona Sul de Aracaju;

- Ruas e avenidas sofrem com a falta de sinalização viária. A falta de manutenção das faixas de trânsito, semáforos e equipamentos contribui para a ocorrência de graves acidentes e óbitos;

- A preservação da mata ciliar dos rios Sergipe e Poxim deve ser levada a sério pelos gestores públicos. As águas estão poluídas devido ao aumento dos imóveis e ao despejo de esgoto sanitário não tratado e outros poluentes;

- A falta de preservação dos rios Sergipe e Poxim impede o desenvolvimento dos esportes náuticos e do turismo na região central. A placa da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), que proíbe práticas esportivas e banho na região do Calçadão da Praia Formosa, reflete a má qualidade das águas e do solo dos rios, que estão altamente poluídos;

- O Parque Ecológico Tramandaí, localizado no coração do bairro Jardins, necessita de manutenção, reflorestamento e proteção das espécies da fauna e flora manguezal. O Parque está em estado crítico devido à inação dos poderes públicos. O esgoto não tratado da expansão imobiliária da região é despejado há quase 30 anos no canal que desemboca no Parque Tramandaí, impactando negativamente o bioma e as águas dos rios Sergipe e Poxim;

- A região do bairro São Conrado, cortado pelo Rio Poxim, sofre com a poluição e mau cheiro, assim como acontece há três décadas no bairro 13 de Julho;

- A devastação da mata nativa dos morros da zona norte e oeste para construção de habitações populares, ou não, é uma realidade na Aracaju contemporânea;

- As zonas norte, oeste e de expansão precisam urgentemente de um olhar técnico e de uma gestão pública profissional focada na preservação e manutenção do bioma manguezal e das lagoas;

- Falta preocupação com a saúde das praias de Aracaju. Basta chover que o lixo plástico oriundo dos rios que cortam a cidade começa a aparecer em grande volume nas areias;

- Também falta coleta seletiva dos resíduos sólidos na areia das praias. Não existem lixeiras espalhadas nas praias mais frequentadas;

- Aracaju precisa disponibilizar banheiros públicos para os frequentadores das praias. Não podemos aceitar turistas fazendo suas necessidades nas dunas da Praia do Havazinho, localizada na Orla da Atalaia;

- É necessário criar um corpo de salva-vidas da Guarda Municipal de Aracaju para lidar com o grave problema de afogamentos nas praias da cidade;

- Seria interessante resgatar o projeto de revitalização da Praia dos Artistas, realizado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e anunciado pela Prefeitura de Aracaju em 2007, para elevar aquela região a um novo patamar turístico;

- Falta uma política de arborização com árvores frutíferas na Orla da Atalaia, com espécies nativas, como os diversos tipos de cajueiros, mangabeiras, mangueiras, jaqueiras, entre outras;

- Nos bairros das zonas norte, oeste e sul, há falta de fiscalização das construções e reformas residenciais ou empresariais. As calçadas públicas são invadidas e a qualidade das obras é duvidosa;

- Os efeitos climáticos extremos estão se agravando ano após ano. A onda intensa de calor neste verão reflete a falta de árvores nativas nos espaços públicos, como os cajueiros, que deram origem ao nome da capital sergipana;

- O aumento da temperatura em toda a região da Avenida Hermes Fontes e Avenida Adélia Franco, após a retirada das árvores nativas do canteiro central, é uma realidade que evidencia a necessidade de aumentar o plantio de árvores;

- Encontrar sombra para estacionar o veículo ou refrescar-se nas ruas do centro de Aracaju está cada vez mais difícil, basta observar o entorno dos mercados centrais. Faltam árvores!

- Falta uma política de desconto no IPTU para os moradores que preservarem ou plantarem árvores no interior de seus terrenos ou nas calçadas públicas;

- As chuvas extremas são uma realidade contemporânea. Os alagamentos ocorrem há décadas em diversas regiões. No entanto, locais antes não afetados passaram a enfrentar transtornos;

- A intensidade do volume de chuva nos últimos anos evidencia a falta de manutenção da rede de coleta das águas pluviais em diversos pontos, além das construções irregulares em locais aterrados indevidamente;

- Os shows que fazem parte das comemorações dos 169 anos de fundação da capital serão realizados na Praça de Eventos Milton Lopes, entre os mercados centrais. No entanto, a área de eventos está estrangulada devido ao crescimento populacional da cidade. Durante o Forró-Caju 2023, os problemas ficaram evidentes para os frequentadores e a população local;

- A Praça de Eventos da Orla da Atalaia também enfrenta o mesmo problema: tornou-se pequena e a infraestrutura não atende à nova demanda da população durante o festejo junino. O trânsito caótico na Av. Santos Dumont e nas ruas paralelas, que não absorveram a quantidade de veículos, compromete a mobilidade dos cidadãos;

- Projetar o futuro da cidade também significa pensar em novas áreas de lazer, esporte e, principalmente, grandes eventos públicos, como acontece nas principais praças do São João no Nordeste, para atender a uma demanda populacional em constante crescimento;

- O abandono da região central de Aracaju é preocupante. A história da cidade, representada pelos casarões, corre o risco de desaparecer nos próximos anos. O Palácio Ignácio Barbosa, no centro da capital, está abandonado há décadas, enquanto várias secretarias municipais estão alojadas em prédios alugados a preços exorbitantes;

- A retirada dos órgãos públicos das esferas municipal, estadual e federal do centro de Aracaju contribuiu diretamente para o enfraquecimento do comércio local e o abandono por parte dos empresários, que enfrentaram falta de segurança e, consequentemente, prejuízos financeiros;

Qual o motivo para os gestores públicos não preservarem as obras realizadas pelas administrações anteriores? É perceptível a falta de manutenção e abandono dos equipamentos públicos. As obras públicas contam a história dos gestores e de seu povo em determinado momento na escala temporal.

O futuro gestor municipal e os próximos vereadores da Câmara de Aracaju, que serão escolhidos pelo voto democrático nas eleições de outubro de 2024, precisarão pensar em ações estratégicas que atendam às necessidades do povo no presente e no futuro próximo.

Não bastará prometer um futuro promissor durante a campanha eleitoral que se aproxima. Será necessário demonstrar mais amor e comprometimento com o futuro dos cidadãos, do meio ambiente e do patrimônio histórico de Aracaju.

Que venham os próximos 169 anos.


quinta-feira, 14 de março de 2024

TikTok na mira dos EUA: Projeto de lei busca restrições e venda da operação no país. Será que o aplicativo vai dançar?

A plataforma TikTok, popular entre os jovens, enfrenta uma investigação minuciosa devido a preocupações com segurança nacional de dados nos Estados Unidos (EUA) e suas relações com o governo chinês.

A Câmara dos Estados Unidos aprovou o projeto de lei intitulado Lei de Proteção dos Americanos contra Aplicações Controladas por Adversários Estrangeiros, que visa proibir o uso do aplicativo no país. A legislação pretende forçar a venda das operações do aplicativo em até seis meses, caso contrário, o TikTok será banido dos EUA. O projeto de lei segue para o Senado para ser analisado e votado.

Com mais de 170 milhões de usuários, incluindo mais de 7 milhões de empresas de pequeno porte, o mercado americano é o maior da ByteDance Ltd. Em comunicado, o CEO Shou Zi Chew afirmou: "Deixe-me afirmar isso de forma inequívoca: a ByteDance não é um agente da China ou de qualquer outro país". 

Enquanto o TikTok busca se distanciar de suas raízes chinesas, implementando medidas como o armazenamento local de dados em algumas regiões, as preocupações persistem, com a legislação proposta refletindo a contínua pressão regulatória e política sobre a empresa. Além, da coleta e proteção de dados dos usuários americanos, a transferência das informações e acesso às funções do celular do usuário pelo Partido Comunista Chinês, vazamento de dados e o uso inadequado de crianças e adolescentes.

Foto Destacada: Freepik

Governo federal cria grupo para tratar uso de telas por crianças e adolescentes

O governo federal criou um grupo de trabalho para abordar os riscos do uso indevido de dispositivos eletrônicos por crianças e adolescentes. A iniciativa inclui sete ministérios e 19 representantes da sociedade civil, academia e entidades especializadas. 

O objetivo é produzir um guia para o uso consciente de telas, destinado a familiares, cuidadores e educadores, além de embasar políticas públicas nas áreas de saúde, educação, assistência social e proteção dos mais vulneráveis.

Dados da Secretaria de Políticas Digitais da Secom apontam aumento de 64% nas taxas de lesões autoprovocadas por crianças e adolescentes entre 2019 e 2022, relacionadas ao uso de telas conectadas à internet. 

A pesquisa TIC Kids online, do CGI.br, revela que cerca de um terço dos usuários de internet no mundo são crianças e adolescentes. Em 2023, 95% das crianças e adolescentes de nove a 17 anos acessaram a internet, sendo 93% nas classes AB e 71% nas classes D e E. Quanto ao início do uso da internet, 24% dos entrevistados afirmaram ter começado antes dos seis anos, enquanto em 2015 esse número era de 11%. Entre as crianças de nove a 10 anos, 68% disseram ter perfis em redes sociais.

Foto Destacada: Freepik

Informações da Agência Brasil.

terça-feira, 12 de março de 2024

TSE inaugura Centro Integrado de Combate à Desinformação e Defesa da Democracia

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou o Centro Integrado de Combate à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde) para as eleições municipais deste ano. A inauguração está marcada para a tarde desta terça-feira (12), na Sala V303, 3º andar do edifício-sede do TSE, em Brasília (DF), e contará com a presença de autoridades de importantes órgãos, como a Procuradoria-Geral da República, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a OAB e a Anatel.

O objetivo é combater discursos de ódio, discriminação, desinformação e atos antidemocráticos no âmbito eleitoral. Comandado pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e outros sete membros da Corte Eleitoral, o Ciedde vai cooperar com órgãos públicos e entidades privadas, especialmente plataformas de redes sociais, para garantir o cumprimento das regras de propaganda eleitoral. Além disso, o centro auxiliará os Tribunais Regionais Eleitorais na fiscalização do uso de inteligência artificial e na identificação e combate aos deepfakes.

O Centro terá uma abordagem preventiva e corretiva, facilitando a comunicação entre órgãos e plataformas de redes sociais para remover publicações maliciosas

Ele também será responsável por promover a educação em cidadania, democracia, Justiça Eleitoral, direitos digitais e combate à desinformação eleitoral, por meio de cursos, seminários e campanhas publicitárias.

Foto Destacada: Tribunal Superior Eleitoral

Informações: TSE e Agência Brasil

quinta-feira, 7 de março de 2024

Projeto de Lei para Motoristas de Aplicativo aponta avanços e críticas


O projeto de lei tem como objetivo regulamentar a atividade dos motoristas de aplicativo, estabelecendo novas regras para sua atuação. Entre os pontos principais estão a inclusão obrigatória na Previdência Social para o trabalhador autônomo por plataforma gerida pelos empregadores, o que pressupõe o não vínculo empregatício, a definição de um valor mínimo de remuneração por hora de corrida e a negociação via acordos coletivos.

O professor de Direito do Trabalho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rodrigo Carelli, em entrevista para a Agência Brasil, criticou o projeto, afirmando que ele cria uma categoria híbrida que não garante os direitos fundamentais previstos na Constituição. Carelli citou como exemplo a ausência de direitos como o 13º salário, participação nos lucros e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), previstos no artigo 7º da Constituição. Segundo ele, o projeto mantém a subordinação dos trabalhadores às empresas, sem garantir autonomia.

Segundo a professora de Direito do Trabalho da PUC de Minas Gerais, Ana Carolina Paes Leme, em entrevista para a Agência Brasil, a Uber investe R$ 200 milhões em publicidade, aproveitando-se do atual cenário de desemprego estrutural no Brasil, onde os motoristas não têm a opção de parar suas atividades. De acordo com a professora, não haverá paridade entre as empresas de tecnologia e os sindicatos dos motoristas em uma mesa de negociação durante os acordos coletivos.

Apesar das duras críticas dos especialistas da área do Direito Trabalhista e professores acadêmicos que estudam as empresas de tecnologia no mundo, o projeto seguirá para análise no Congresso Nacional, onde poderá sofrer modificações. É esperado que haja debates intensos entre parlamentares, especialistas e representantes dos trabalhadores e das empresas de aplicativos. O resultado dessas discussões poderá determinar o futuro da regulamentação da atividade dos motoristas de aplicativo no país.

Foto Destacada: Freepik

Com informações da Agência Brasil.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Carnaval 2024 movimentará a economia nacional

Diante da recuperação econômica pelo quarto ano consecutivo, a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que o carnaval de 2024 movimentará cerca de R$ 9 bilhões, representando um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.

Segundo a matéria jornalística da CNC, será o primeiro ano em que o faturamento superará os níveis pré-pandêmicos, conforme destacado pelo presidente da Confederação, Roberto Tadros. Os setores turísticos de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul lideram as projeções de crescimento, evidenciando a tendência positiva que se espera para o ano de 2024.

São Paulo é estimado para liderar o desenvolvimento das atividades turísticas durante o carnaval, com uma expectativa de R$ 16,3 bilhões, seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 5,3 bilhões) e Minas Gerais (R$ 5,2 bilhões).

A CNC destaca que, com a melhoria da situação financeira, os turistas brasileiros tendem a gastar mais neste período, contribuindo para o aumento da circulação de renda no comércio e serviços. A proposta para contratação de temporários em diversas áreas econômicas, especialmente no setor de serviços, é de 66.699 vagas para 2024, com 3,1% de efetivação, segundo a CNC.


sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Divulgado Relatório Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil: violência cai, mas cerceamento judicial aflige

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) divulgou o Relatório Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil na quinta-feira (25), na sede do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro (SJMRJ). O importante documento destaca 181 casos de violência contra jornalistas em 2023, uma redução de 51,86%, quando se compara com os 376 ocorridos no ano anterior. 

A presidenta, Samira de Castro, aponta mudanças decisivas relacionadas ao governo federal anterior, Jair Bolsonaro, responsável por 570 casos entre 2019 e 2022, a exemplo da descredibilização da imprensa, diferença de gênero dos jornalistas e estado/região, censura contra os trabalhos dos jornalistas e liberdade de imprensa.

"Em 2023, descredibilização da imprensa e censura deixaram de figurar entre os cinco primeiros tipos de agressão. A lista agora é liderada por ameaças, hostilizações e intimidações (42 casos); agressões físicas (40); agressões verbais, ataques virtuais (27); cerceamento à liberdade de imprensa por ações judiciais (25); impedimentos ao exercício profissional (13)", assim como apontou a matéria da Agência Brasil.

Apesar da redução geral, a Fenaj alerta sobre o número ainda elevado de casos e preocupações específicas, como ações judiciais (92,31%) visando cercear a liberdade de imprensa e aumento de ataques contra sindicatos e sindicalistas (266,67%) de um ano para o outro.

"Quando se consideram os principais agressores, lideram a lista: políticos, assessores, parentes (44 casos); manifestantes de extrema-direita (29); populares (17); policiais civis e militares (14); dirigentes, jogadores e torcedores de futebol (11). Já os principais tipos de mídias e veículos em que foram registradas as agressões são: televisão (81 casos), mídia digital (79), jornal (42), rádio (17) e assessoria de imprensa (6)", citou Rafael Cardoso, repórter da Agência Brasil.

Acompanhe os principais gráficos divulgados na matéria jornalística no site da Fenaj.

Tipos de Violência


Violência por região e estado



Violência por gênero



Violência por tipo de mídia



Quem são os agressores


Foto Destacada Samira Castro e Artes Gráficos: Fenaj

90 anos da USP: uma história de conquistas para a sociedade brasileira

A celebração dos 90 anos da Universidade de São Paulo (USP), comemorado em 25 de janeiro, marca uma jornada repleta de conquistas e contribuições significativas para a sociedade brasileira.

Discutindo a importância do papel da USP na formação de cidadãos críticos, na promoção da excelência acadêmica e na geração de conhecimento científico, as iniciativas planejadas para o aniversário, como o concerto da Orquestra Sinfônica da USP e a entrega da Medalha Armando de Salles Oliveira, refletem o compromisso da universidade com o seu passado, presente e futuro.

Ênfase para o engenheiro Armando de Salles Oliveira, um dos fundadores da Instituição. Ele assinou o decreto de fundação no dia 25 de janeiro de 1934. A USP é uma universidade pública mantida pelo Estado de São Paulo. Destacando-se globalmente pelos rankings mundiais, com mais de 58 mil alunos em 183 cursos de graduação e 239 programas de pós-graduação, a USP é responsável por mais de 20% da produção científica brasileira. Além disso, a presença da universidade se estende por diversas cidades, com campi, unidades de ensino, museus e centros de pesquisa.

A USP alcança um marco histórico ao conquistar a 85ª posição no QS World University Ranking 2024, tornando-se a primeira instituição brasileira no top 100. Reconhecida por sua reputação acadêmica, excelência em pesquisa e destaque entre os empregadores, essa conquista destaca o compromisso da USP com a qualidade. Em uma avaliação global de quase 3 mil universidades em 104 países, a USP figura ao lado de renomadas instituições como MIT, Universidade de Cambridge e Universidade de Oxford, consolidando seu prestígio internacional.

Foto Destacada: Perfil Instagram da USP / Jornal da USP

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Desafios Econômicos Refletem na Intenção de Compras Natalinas dos Brasileiros: Análise das Pesquisas ACSP e CNDL/SPC Brasil

Uma pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra que 42,8% dos brasileiros planejam fazer compras para o Natal, enquanto 35,9% não têm intenção de presentear e 21,3% estão indecisos. Dos compradores, 33,6% pretendem gastar mais que em 2022, enquanto 41,8% desejam desembolsar um valor menor. A maioria (60,5%) planeja gastar entre R$ 150 e R$ 450, com redução significativa na intenção de compra em relação ao ano anterior, atribuída à desaceleração econômica e alto endividamento.

Outra pesquisa da CNDL e SPC Brasil indica que mais de 132,9 milhões de consumidores devem gastar R$ 74,6 bilhões no Natal. Os principais presenteados serão filhos (60%), mães (48%), cônjuges (44%) e irmãos(as) (28%). Entre os que não presentearão, 27% alegam falta de dinheiro, 17% não têm o costume, e 15% estão endividados. 64% comprarão presentes para si mesmos, com formas de pagamento como Pix (47%) e cartão de crédito parcelado (44%). As lojas físicas continuam sendo as preferidas para 76% dos entrevistados.

Com informações Agência Brasil

Foto: Agência Brasil / Rovena Rosa

Governo adia tributação de compras online para 2024, aguardando decisões no STF e no Congresso

No café da manhã de fim de ano com jornalistas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a tributação federal de compras online, inicialmente prometida até o final do ano, não será inovadora em 2023. Haddad afirmou que o governo aguardará o estágio de ação no Supremo Tribunal Federal (STF) e as negociações no Congresso sobre o tema. O imposto de importação continua sendo motivo de controvérsia tanto no governo quanto no Congresso, com parlamentares de diferentes posições manifestando-se a respeito.

Além disso, o ministro destacou que o governo está à espera do julgamento de uma ação no STF que questiona o programa Remessa Conforme, o qual isenta de tributos federais compras de até US$ 50 em sites estrangeiros. Enquanto aguarda decisões, a Receita Federal continuará analisando o comportamento das encomendas das empresas que aderiram ao programa antes de definir a alíquota do Imposto de Importação. O projeto do Orçamento de 2024 prevê receitas extras de R$ 2,8 bilhões provenientes do combate à sonegação no comércio eletrônico, uma medida essencial para cumprir a promessa de zerar o déficit primário em 2024.

Com informações da Agência Brasil

Foto Destacada: Freepik

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Orla Jornalista Cleomar Brandi, em Aracaju (SE)

A comunicação move montanhas.

Vista do pôr do sol na Orla Jornalista Cleomar Brandi (Orla Pôr do Sol), Mosqueiro, na zona sul de Aracaju (SE).

Foto: CFcomunicólogo

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Impacto Digital: número recorde de usuários de internet no Brasil em 2022

No contexto atual, onde 161,6 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade acessaram a internet no país em 2022, de acordo com dados do Módulo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (9), proporciona às instituições públicas e privadas oportunidades de investimentos em ações de marketing de forma estratégica.

Analise os principais dados oriundos dos três meses anteriores à entrevista:

- Utilização da Internet de pessoas com 10 anos ou + em 2022

º 2021: 84,7%

º 2022: 87,2%



- Crescimento exponencial na Zona Rural em 2022

º 2016: 33,9%

º 2021: 67,5%

º 2022: 72,7%


- Região com maior percentual de usuários da internet em 2022

º Centro-Oeste: 96,6%, com forte influência do Distrito Federal


- Regiões com menores percentuais de usuários da internet

º Norte: 82,4%

º Nordeste: 83,2%


- Grau de instrução dos que acessam a internet em 2022

º Sem instrução: 39,4%

º Superior incompleto: 98,7%

º Superior Completo: 98,2%


- Crescimento no grupo de idosos que acessam a internet em 2022

º 2016: 24,7%

º 2022: 62,1%

º 10 a 13 anos: 84,9%

º 20 a 24 e de 25 a 29 anos: 96%

º 30 a 59 anos: o percentual cai

º 60 anos ou mais: 62,1%


- Região com maior e menor percentual de idosos que acessaram a internet em 2022

º Centro-Oeste: 69,4%

º Nordeste: 51,3%


- Percentual de idosos que acessaram a internet nos estados em 2022

º Distrito Federal: 82,2%

º Rio de Janeiro: 72,3%

º Roraima: 71,6%

º São Paulo: 70,6%

º Paraíba: 48,7%

º Maranhão: 46,4%

º Piauí: 45,9%


- Percentual de estudantes da rede privada e pública que usaram a internet em 2022

º Rede Privada: 98,4%

º Rede Pública: 89,4%



- Equipamentos mais utilizados para acessar a internet em 2022

º Telefone Móvel Celular: 98,9%

º Televisão: 47,5%

º Microcomputador: 2016 – 63,2% / 2022 – 35,5%

º Tábua: 2016 – 16,4% / 2022 – 7,6%


- Finalidade da utilização da internet em 2022

º Conversa por chamada de voz e vídeo: 94,4%

º Receber mensagem (texto, voz, imagens por aplicativo): 92,2%

º Assistir vídeos, programas, séries e filmes: 88,3%

º Redes Sociais: 83,6%


O aumento exponencial do acesso à internet no Brasil evidencia a relevância da aplicação das ferramentas de marketing no cenário comercial brasileiro. As empresas que buscam alcançar esse vasto público online utilizam estratégias eficientes de convergência no ambiente online e offline para se destacarem no mercado hipercomunicativo.

Nesse contexto de hiperconcorrência e hipercomunicação, as ações estratégicas de marketing desempenham um papel crucial, permitindo às instituições públicas e privadas, formadores de opinião, gestores e políticos construírem uma presença online sólida, interagir de forma mais próxima com os consumidores e otimizar seu alcance em um cenário tão dinâmico como a internet.

Os dados do Módulo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados pelo IBGE, são fontes para desenvolver criativamente estratégias e aplicar mercadologicamente de forma certa para impactar os grupos de consumidores públicos.

Fonte Imagens Gráficos: IBGE

Foto Destacada: Freepik


Pedro Rocha: Sergipe perde o comunicador ímpar da publicidade e do rádio

O grande publicitário e radialista sergipano, Pedro Rocha, faleceu aos 71 anos, em Aracaju, na manhã de quarta-feira (8), após complicações pós-cirúrgicas de um procedimento cardiológico realizado em um hospital particular na zona sul. Como profissional da comunicação, relacione-me em algumas oportunidades com Pedro Rocha. O primeiro contato foi na Montalvão Publicidade, no início dos anos de 1990. Posteriormente, na produtora de vídeo e em campanhas de marketing. Atualmente, o radialista comandava o programa na Rádio Aperipê, na capital sergipana. Pessoa serena, inteligente, de fácil acesso e fino trato. Demonstrava valor pela a amizade e respeitava a relação profissional. Deixo um abraço afetuoso e muita solidariedade à família e amigos.

Foto Destacada: Alese / Imprensa 1

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Censo 2022: mulheres são maioria em todas as regiões pela primeira vez

As mulheres são, pela primeira vez em cinco décadas, maioria em todas as grandes regiões do Brasil. Faltava apenas a Região Norte para consolidar a tendência histórica de predominância feminina. Não falta mais, segundo o Censo Demográfico de 2022, que teve novos resultados divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tem uma população residente de 203.080.756. Deste total, 104.548.325 (51,5%) são mulheres e 98.532.431 (48,5%) são homens. O que significa que existe um excedente de 6.015.894 mulheres em relação ao número de homens. O IBGE considera, para fins de registro, o sexo biológico do morador atribuído no nascimento.

O principal indicador usado pelo IBGE nessa categoria censitária é chamado “razão de sexo”, que leva em consideração o número de homens em relação ao de mulheres. Se o número for menor do que 100, há mais mulheres. Se for maior do que 100, há mais homens. Se em 1980, havia 98,7 homens para cada 100 mulheres, em 2022 essa proporção passou a ser de 94,2 homens para cada 100 mulheres.

Na divisão por regiões, a razão de sexo do Norte era 103,4 em 1980. No último Censo, em 2010, era 101,8. Agora, é 99,7. No Nordeste, considerando os mesmos anos, passou de 95,8 para 95,3 e agora é 93,5. No Sudeste, de 98,9 para 94,6 e 92,9. No Sul, de 100,3 para 96,3 e 95,0. E no Centro-Oeste de 103,4 para 98,6 e 96,7.

Quando se consideram os grupos etários no Brasil, a proporção de homens é maior entre o nascimento e os 19 anos de idade. Entre 25 e 29 anos, a população feminina se torna majoritária e a proporção continua crescendo nas idades mais avançadas. O IBGE explica a diferença inicial pelo número maior de nascimentos de crianças do sexo masculino. E a mudança na idade adulta pelas taxas maiores de mortalidade masculina na juventude.

“As causas de morte dessa população jovem masculina estão relacionadas às causas não naturais. Que são as causas violentas e os acidentes que acometem mais a população entre 20 e 40 anos de idade. Muito mais do que acontece com as mulheres”, afirma a pesquisadora do IBGE Izabel Guimarães.

Unidades da Federação

A análise por Unidades da Federação mostra que o Rio de Janeiro é o que tem a maior proporção de mulheres. A razão de sexo do estado é de 89,4 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 16.055.174 de habitantes. Deste total, 8.477.499 (52,8%) são mulheres e 7.577.675 (47,2%) são homens.

Entre os cinco primeiros desse ranking, vêm logo na sequência o Distrito Federal (91,1), Pernambuco (91,2), Sergipe (91,8) e Alagoas (91,9).

O Mato Grosso lidera a lista de estados com maior proporção de homens. A razão de sexo é 101,3 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 3.658.649 de habitantes. Deste total, 1.817.408 (49,7%) são mulheres e 1.841.241 (50,3%) são homens.

Apenas outros três estados do país têm predomínio masculino na população: Roraima (101,3), Tocantins (101,3) e Acre (100,2).

Municípios

O Censo 2022 também leva em consideração o sexo da população em cada município. E os números mostram que o número de habitantes em cada um deles influencia diretamente na diferença entre homens e mulheres. Quanto mais populosos, maior é a presença feminina.

Nos municípios com até 5 mil habitantes, a razão de sexo é, em média, de 102,3 homens para cada 100 mulheres. Entre 5 mil e 10 mil habitantes, o indicador fica em 101,4. Entre 10 mil e 20 mil, 100,3. As mulheres começam a ser maioria naqueles que têm entre 20 mil e 50 mil: razão de sexo é 98,4. Entre 50 e 100 mil, 96,2. Entre 100 mil e 500 mil, 93,3. E para aqueles que possuem mais de 500 mil, o indicador é 88,9.

Na lista dos municípios brasileiros com a maior razão de sexo, nove dos dez primeiros são do estado de São Paulo. O líder é Balbinos, que fica na Região Geográfica de Bauru, e tem 443,64 homens para cada 100 mulheres. Na sequência vêm Lavínia-SP (286,63), Pracinha-SP (250,27), Iaras-SP (209,51), Álvaro de Carvalho-SP (204,5), Pacaembu-SP (195,35), São Cristóvão do Sul-SC (184,57), Florínea-SP (181,92), Serra Azul-SP (178,54) e Marabá Paulista-SP (165,72).

“Esse número maior de homens vai acontecer em muitos municípios com uma população carcerária grande. Ela é contada por meio dos domicílios coletivos no Censo Demográfico e, em Balbinos e outros municípios principalmente de São Paulo, a razão de sexo vai ser muito alta por causa dessa população que vive em presídios masculinos”, disse Izabel Guimarães.

Entre os municípios com menor razão de sexo, o destaque é Santos, em São Paulo, com 82,89 homens para cada 100 mulheres. Logo vêm Salvador-BA (83,81), São Caetano do Sul-SP (84,09), Niterói-RJ (84,53), Aracaju-SE (84,81), Recife-PE (84,87), Olinda-PE (84,89), Porto Alegre-RS (85,24), Vitória-ES (86,18), Águas de São Pedro-SP (86,45).

Por Rafael Cardoso - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Foto:  Bedneyimages / Freepik


sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Vendas do comércio varejista em Sergipe apresentam queda de 1,6% em agosto e acumulam crescimento de 3,9% no ano

O volume de vendas do comércio varejista em Sergipe reduziu 1,6% em agosto, frente a julho, na série com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo período de 2022, houve crescimento de 2,8%. No acumulado no ano, com base em igual período do ano anterior, o avanço foi de 3,9% e, nos últimos 12 meses, de 4,8%. Os dados são da Pesquisa de Comércio (PMC), divulgados hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pelo Observatório de Sergipe.

Em agosto, a receita nominal do varejo em Sergipe apresentou uma pequena variação de 0,2% em relação a julho. Na comparação anual, houve um crescimento de 4,2%. O acumulado no ano apontou crescimento de 3,5% e, nos últimos 12 meses, de 6,3%.

Varejo Ampliado

No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o volume de vendas no estado reduziu 8,6% em relação a julho. Frente a agosto de 2022, o aumento foi de 1,1%. O acumulado no ano cresceu 3,3% e, nos últimos 12 meses, variou 1,4%.

A receita do varejo ampliado fechou o mês com redução de 7,4%, em comparação com julho. Já em relação ao mesmo período de 2022, a alta foi de 3,2%. A variação acumulada no ano apontou crescimento de 5,3% e, nos últimos 12 meses, também de 5,3%.

Cenário Nacional

Na comparação com julho, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista teve uma ínfima queda de 0,2%, com resultados positivos em 06 das 27 unidades da federação. As maiores variações positivas foram no Rio Grande do Sul (2,0%), Distrito Federal (1,4%) e Paraná (0,7%). Já as maiores variações negativas foram registradas na Paraíba (-3,6%), Alagoas (-2,7%) e Amapá (-2,3%). Amazonas (0,0%) manteve-se estável. Sergipe ficou com a 6ª maior queda no volume de vendas.

No acumulado de 12 meses, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista variou 1,7%, com resultados positivos em 24 das 27 unidades da federação. Paraíba (9,1%), Maranhão (8,2%) e Tocantins (7,9%) registraram as maiores variações positivas. As maiores negativas foram observadas em Rio de Janeiro (-1,3%) e Rondônia (-1,2%). Goiás (0,0%), manteve-se estável. Sergipe ficou com a 10ª maior variação positiva (4,8%).

Publicação completa – Pesquisa Mensal do Comércio – Agosto 2023

Fonte: Observatório de Sergipe / Governo de Sergipe

Foto Destacada: CFcomunicólogo/Freepik

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Uso de cartões de mãe predomina entre parentes em compras online


Mais de 60 mil transações em marketplaces foram comprovadas em uma pesquisa da Serasa Experian, revelando que 65,9% das compras feitas com cartões de parentes receberam os cartões das mães. Em seguida, os cartões de irmãos (14,9%) e filhos (12,6%) foram os mais utilizados.

Surpreendentemente, as compras feitas com os cartões de avós foram as mais contestadas, apresentando 153,8% mais chances de contestação do que as de filhos e 73,7% mais que as de mães, destacando a importância de medidas de segurança para evitar fraudes em compras on-line. 

A sugestão é emitir cartões digitais temporários e investir em estratégias inteligentes de combate à fraude.

Foto: Freepik/vecstock 

Anatel lança site com dicas de segurança contra fraudes e golpes no ambiente digital

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou uma página para informar sobre golpes comuns no setor, como furto de contas de redes sociais, chamada falsas, sequestro de linhas e golpes de WhatsApp falsos com foto da vítima.

Nos últimos anos os golpes e fraudes virtuais se tornaram mais comuns e aumentaram consideravelmente na sociedade digital brasileira. A iniciativa da Anatel visa a conscientização dos consumidores e oferece dicas de segurança digital, considerando a crescente presença do ambiente digital no cotidiano. 

Além disso, foi disponibilizada uma página com orientações para o desenvolvimento de habilidades digitais, na terça-feira (17). O objetivo é de capacitar os brasileiros para uma cidadania digital mais segura até 2027.

Visite a página: Dicas de segurança contra fraudes e golpes, clique aqui.

Foto: Freepik/pch.vector

Estabilidade nas vendas do comércio brasileiro

Em agosto, as vendas no comércio brasileiro registraram uma queda de 0,2% em comparação com julho, mantendo-se próximo a zero, revelando estabilidade.

Setores como supermercados e combustíveis se destacaram, impulsionados pela desaceleração da inflação, oferecendo mais poder de compra aos consumidores.

Apesar da volatilidade, o comércio brasileiro evidencia resiliência. Em relação a agosto de 2022, houve um crescimento de 2,3% no volume de vendas.

Setores como supermercados mostram consistência, aproveitando a desaceleração da inflação para manter um crescimento sustentado, enquanto outros setores enfrentam reestruturações e redução de lojas.

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que metade dos oito setores pesquisas apresentaram números negativos: 

Artigos de uso pessoal e doméstico: -4,8%;

Livros, jornais, revistas e papelaria: -3,2%;

Móveis e eletrodomésticos: -2,2%;

Tecidos, vestuário e calçados: -0,4%.

A outra metade dos setores pesquisados apresentaram números positivos, confira:

Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 0,9%;

Combustíveis e lubrificantes: 0,9%;

Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 0,2%;

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,1%.

Foto: Freepik/vecstock 

Memorial de Sergipe mantido pela Unit terá nova sede inaugurada

 

Inaugurado em 20 de janeiro de 1998, o Memorial de Sergipe funcionou até o ano de 2013 na Avenida Beira Mar, nº 626. Por motivos estruturais, precisou ser remanejado para outro ambiente. Desta vez, a instituição museal mantida pela Universidade Tiradentes (Unit) e Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP) funcionará em nova sede, no prédio da antiga Galeria de Arte Ana Maria Alves, na Orla de Atalaia.

A inauguração na nova sede acontecerá no dia 20 de outubro exclusivamente para imprensa e convidados, a exemplo de personalidades sergipanas relacionadas à Cultura. O momento contará com apresentação de grupo da Quadrilha Século XX.

Para a sociedade, o Memorial de Sergipe passa a funcionar a partir do dia 08 de novembro, com o horário de funcionamento: de terça-feira a sábado das 10h às 16h e domingo das 10h às 13h.

A visita deve ser feita por meio de agendamento prévio por meio do telefone: 79 98108-1866.

Memorial de Sergipe

A estrutura possui mais de 25 mil peças em seu acervo bibliográfico, iconográfico e museológico. O objetivo da instituição é preservar e divulgar elementos socioculturais, bem como atender às comunidades civil e científica em pesquisa, educação e cultura.

O acervo se constitui de várias coleções que podem ser classificadas em artes visuais, antropologia e etnografia, ciência e tecnologia, história e imagem e som. Dentre os objetos utilizados na exposição, estão os: arqueológicos (pedra e cerâmica), paleontológicos (ossos), etnográficos (palha, tecido, cerâmica, penas, madeira), artes visuais (óleo sobre tela, madeira e papel), documentais e fotográficos; de mobiliário (madeira e couro), de armaria (metal, madeira e couro), e de indumentário (tecido algodão, sintético e couro).

A iconografia conta com diversos acervos particulares de ilustres sergipanos, que registraram a evolução urbanística da capital e do interior, como as pinturas em pratos de porcelana e azulejo de Rosa Faria, uma arte considerada única no mundo. O Memorial também abriga acervos de Constâncio Vieira, Lourival Baptista, Sabino Ribeiro, Francisco Rollemberg Leite, Tobias Barreto, entre outras personalidades.

Já o acervo museológico apresenta mais de 10 mil peças em exposição permanente. Os temas explorados vão desde fósseis marinhos a aparelhos telefônicos do início do Século 20, passando pela formação de Sergipe, cultura popular, entre outros.

Fonte: Ascom Unit

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Boicote publicitário ao Facebook amplia entre as grandes empresas mundiais

O boicote publicitário ao Facebook, a gigante tecnológica das redes sociais, fundada pelo CEO da Meta Platforms, Mark Zuckerberg, há 16 anos, não para ampliar entre empresas de diversos segmentos de mercado do mundo, gerando perdas de receitas de milhões de dólares em veiculação de anúncios na plataforma.

Empresas como a Coca-Cola, a fabricante de veículos Ford Motor Company, o Grupo Unilever global, entre outras gigantes, monitore com eficácia o discurso de ódio agressivo e tome providências o mais rápido possível.

Para minimizar a perda de reputação no mercado global e os prejuízos financeiros na exibição de anúncios, o CEO do Facebook emitiu um comunicado ao vivo para os funcionários. Posteriormente, o chefe de Política e Comunicação da empresa, o britânico Nick Clegg, emitiu uma carta aberta à imprensa, intitulada: "O Facebook não se beneficia do ódio", elogiando os esforços da empresa em policiar o seu conteúdo, como afirma o site Politico, autoridade global na interseção de notícias e serviço de informação mais robusto do mundo.

O Facebook se tornou um ator principal na política americana, devido ao que é publicado pelos usuários e hospedado em sua rede social, incluindo discurso de ódio e informações falsas que afetaram o processo político e eleitoral e a estabilidade democrática nos Estados Unidos.

Em contrapartida, nos bastidores dos grupos de direitos civis, realizados e organizados a campanha #StopHateForProfit / #PareDeOdiarPeloLucro, convocando as empresas a boicotarem o Facebook. O grave problema do discurso de ódio presente no Facebook passou a ser debatido e derrotado no Congresso dos Estados UnidosUnião Europeia e também no Brasil, na busca de métodos para regular a empresa tecnológica do Vale do Silício.

Qual é o papel do Facebook no fortalecimento das democracias ao redor do mundo?

E os grupos minoritários realmente estão assegurados pelas ações da empresa americana? 

O boicote das empresas globais afeta o modelo de negócios do Facebook

Em certa medida, no mercado de ações, o valor caiu drasticamente. Por outro lado, analistas do mercado publicitário afirmam que o faturamento de uma das maiores redes sociais do mundo, o Facebook, vem de empresas de pequeno e médio porte.

Pesquisadores da Bloomberg previram nesta semana que os boicotes poderiam custar ao Facebook o valor de US$ 250 milhões em vendas de anúncios publicitários, uma pequena fatia da receita anual de US$ 77 bilhões da empresa tecnológica, sendo que 98% da receita é originada através de anúncios.

Foto: FreePik / Com informações, Politico.