sábado, 20 de junho de 2020
Redes Sociais são mais citadas que TV como fonte de notícia do Brasil
O relatório Reuters
Digital News Report 2020, divulgado na última terça-feira (16), em meio a uma
pandemia global de saúde pública, ganhou destaque ao apresentar pela primeira
vez, que as redes sociais estão à frente da TV como fonte de informação para os
brasileiros.
A YouGov é a responsável pela pesquisa. Os questionários foram aplicados entre mais de 80.000 consumidores de notícias online em 40 mercados, incluindo Quênia e Filipinas pela primeira vez.
Em grande parte dos países pesquisados, os questionários foram aplicados antes de o novo coranavírus afetar as sociedades. Tabulações mais detalhadas consulte o relatório.
Analise os principais dados da Reuters Digital
News Report 2020
Pela primeira vez, 67% os consumidores afirmam que utilizam as redes sociais como as principais fontes de informação.
66% optam pela
televisão para se informar, o meio fica em segundo lugar no ranking.
87% dos internautas
citam a categoria online, líder como fonte de notícias acessadas pelos
brasileiros (redes sociais e veículos de comunicação on-line).
23 % afirmam se
informar pelo meio jornal impresso, em 2013 eram 50%.
54% optam em ler
notícias na rede social Facebook, sendo a rede mais acessada pelos brasileiros.
48% optam em se
informar pelo WhatsApp.
45% buscam o Youtube.
A rede passa a ameaçar a vice-liderança do WhatsAPP, entre 2019 e 2020 a rede
caiu 5 pontos percentuais.
30% acessam o
Instagram para se informar.
17% optam pelo
Twitter.
13% visualizam as notícias
pelo Facebook Messenger.
27% dos brasileiros
pagam por notícias on-line, subiu 5 pontos percentuais comparado a 2019.
Confiança nas notícias brasileiras
O relatório Reuters
Digital News Report apontou os seguintes dados em relação à confiança dos
noticiários do Brasil.
2018 – 59%
2019 – 48%
2020 – 51%
A análise aponta
ligeira alta em 2020, a maior parte passou a declarar que confia a maior parte
do tempo dos noticiários. No ano anterior, a fake news presente nas eleições,
derrubou a confiança dos leitores de notícias do Brasil.
Posição do Ranking Mundial de Noticiários
Porcentagem de pessoas que
dizem confiar na maior parte das notícias a maior parte do tempo.
1º - Finlândia – 56%
2º - Portugal – 56%
3º - Turquia – 55%
4º - Holanda – 52%
5º - Brasil – 51%
22º - Japão – 37%
26º - Argentina – 33 %
31º - Estados Unidos – 29%
Compartilham 1
noticiário ‘sem ponto de vista’: 51%
Compartilham a mesma
visão de 1 veículo de imprensa: 43%
Fake News na Internet
Países com maior
proporção de pessoas preocupadas com o fenômeno.
1º - Brasil – 84%
2º Portugal – 76%
3º Quênia – 76%
4º África do Sul –
72%
5º Estados Unidos –
67%
6º Senegal – 65%
7º Canadá – 65%
O Brasil mantém a
maior preocupação com as fake news, liderança absoluta.
Veículos mais citados na Mídia
O relatório pesquisou
as fontes que o brasileiro procura informações ao menos uma vez na semana em %,
veículos off-line (TVs, rádios e jornais impressos).
TV Globo – 51%
Record – 43%
SBT – 37 %
Globo News – 37%
Band News Rádio – 34%
O Globo – 30%
TV Band News – 26%
Jornais Regionais –
23%
Folha de São Paulo –
19%
CNN Brasil – 14%
Rádios Comerciais –
14%
Rede TV – 14%
O Estado de São Paulo
– 13%
Jornal Extra – 12%
TV Brasil – 12%
BBC News – 12 %
O conglomerado de
empresas da Rede Globo, somadas, mantém grande relevância como fonte de
noticiários pelos brasileiros, ao menos um dia na semana.
Mídia On-Line – Alcance Semanal de TV, Rádio e
Impresso
Marcas com as quais
os brasileiros tiveram contato para saber de notícias ao menos uma vez na
semana.
Globo News online e G1 – 51%
UOL – 47%
Record News online e R7 – 39%
O Globo online – 33 %
Yahoo! News – 29%
MSN News – 24%
Band News online – 23%
O Antagonista – 22%
Folha de São Paulo
online – 15%
Rede Brasil Atual –
16%
O Estado de São Paulo
online – 15%
BBC News online – 15%
Sites de Jornais
Regionais – 14%
Sites de Rádios
Comerciais – 12%
Rede TV News online –
12%
Sites de Jornais
Gratuitos – 11%
Diário do Centro do
Mundo – 11%
BuzzFeed News – 11%
Extra online – 10%
Brasil 247 – 10%
Postado por
Carlos Fabrício Comunicólogo
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