O boicote publicitário ao Facebook, a gigante tecnológica das redes sociais, fundada pelo CEO da Meta Platforms, Mark Zuckerberg, há 16 anos, não para ampliar entre empresas de diversos segmentos de mercado do mundo, gerando perdas de receitas de milhões de dólares em veiculação de anúncios na plataforma.
Empresas como a Coca-Cola, a fabricante de veículos Ford Motor Company, o Grupo Unilever global, entre outras gigantes, monitore com eficácia o discurso de ódio agressivo e tome providências o mais rápido possível.
Para minimizar a perda de reputação no mercado global e os prejuízos financeiros na exibição de anúncios, o CEO do Facebook emitiu um comunicado ao vivo para os funcionários. Posteriormente, o chefe de Política e Comunicação da empresa, o britânico Nick Clegg, emitiu uma carta aberta à imprensa, intitulada: "O Facebook não se beneficia do ódio", elogiando os esforços da empresa em policiar o seu conteúdo, como afirma o site Politico, autoridade global na interseção de notícias e serviço de informação mais robusto do mundo.
O Facebook se tornou um ator principal na política americana, devido ao que é publicado pelos usuários e hospedado em sua rede social, incluindo discurso de ódio e informações falsas que afetaram o processo político e eleitoral e a estabilidade democrática nos Estados Unidos.
Em contrapartida, nos bastidores dos grupos de direitos civis, realizados e organizados a campanha #StopHateForProfit / #PareDeOdiarPeloLucro, convocando as empresas a boicotarem o Facebook. O grave problema do discurso de ódio presente no Facebook passou a ser debatido e derrotado no Congresso dos Estados Unidos, União Europeia e também no Brasil, na busca de métodos para regular a empresa tecnológica do Vale do Silício.
Qual é o papel do Facebook no fortalecimento das democracias ao redor do mundo?
E os grupos minoritários realmente estão assegurados pelas ações da empresa americana?
O boicote das empresas globais afeta o modelo de negócios do Facebook?
Em certa medida, no mercado de ações, o valor caiu drasticamente. Por outro lado, analistas do mercado publicitário afirmam que o faturamento de uma das maiores redes sociais do mundo, o Facebook, vem de empresas de pequeno e médio porte.
Pesquisadores da Bloomberg previram nesta semana que os boicotes poderiam custar ao Facebook o valor de US$ 250 milhões em vendas de anúncios publicitários, uma pequena fatia da receita anual de US$ 77 bilhões da empresa tecnológica, sendo que 98% da receita é originada através de anúncios.
Foto: FreePik / Com informações, Politico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário